A histerectomia abdominal é a causa mais comum de fístula vésico-vaginal em países em desenvolvimento, sendo a sua incidência de 0,3-2 % dos casos . A laparoscopia constitui uma via bastante atraente para correção dessa iatrogenia, principalmete para lesões mais distais , com taxas de sucesso que vão de 75 a 95% , porém em 10% dos casos pode haver reicidiva. Caso- Mulher de 48 anos , sem comorbidades , foi submetida há 1 ano a histerectomia abdominal por conta de miomatose uterina , porém evoluiu com perda urínária contínua , onde foi constatado fístula vésico-vaginal. Foi tentado uma correção por via abdominal , em outro hospital ,sem sucesso. Sua Tomografia mostrava uma comunicação anômala entre a bexiga e a cúpula vaginal , sem dilatação das via urinárias superiores. TC com reconstrução mostrando a fístula Cistografia confirmando a fístula Abertura mínima da bexiga ( para identificação da fístula) Fecha...
O Dr Lessandro fez residência médica no Hospital Geral de Ipanema, fez especialização na Cleveland Clinic em laparoscopia e cirurgia robótica com o Dr Inderbir Gill e atualmente ajuda a desenvolver o Departamento de laparoscopia urológica do Hospital de Ipanema. Já chefiou o Departamento de Laparoscopia e Cirurgia Robótica da Sociedade Brasileira de Urologia - RJ e atualmente é o Vice-presidente da mesma..